Foliões
Agnus Dei que está nos pecater mão de Deus
Passe-me dignos dominé
Povo
Agnus Dei que está nos pecater mão de Deus
Passe-me dignos dominé
Foliões
Agnus Dei que está nos pecater mão de Deus
Misaré nobis
Povo
Agnus Dei que está nos pecater mão de Deus
Misaré nobis
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AGRADECIMENTO
Substão presenia, conforto de nós Santa Degenitrê
Só Deus e os espíritos, Consione de Deus e o espírito siam
Necessitamo-nos só é dos espíritos com descanso de Deus
Liberais Glória sempre a Virgem Maria
Glorioso é São Benedito Santo amém.
CAPITULADOR
Orai pro nobis santa degenitrê
POVO
Oremos Senhor Jesus Cristo
CAPITULADOR
Abre Senhor a minha boca para louvar o seu Santo Nome
Afim de que eu tenha conhecido pela anunciação do anjo
a encarnação de vosso filho, Nosso Senhor Jesus Cristo
Chegar-me por sua paixão a cruz e a Glória da ressurreição pelo mesmo Jesus Cristo Deus Nosso Senhor
Povo
Amém.
SALVE RAINHA
Foliões
Salve Rainha mãe de misericórdia
Vida doçura, esperança nossa
Povo
Vida doçura esperança nossa
Foliões
De vós salve a vós bradamos e os degredados
Povo
Filhos de Eva a vós suspirando
Foliões
Gemendo e chorando nesse vale de lágrimas
Povo
E a vossa advogada nossa, esses vossos olhos
Foliões
misericordiosos e a nós volvei
Povo
E depois deste desterro, nós amostre a Jesus
Foliões
E Bendito é o fruto de vosso ventre
Povo
Ó Clemente, ó Piedosa, doce
Foliões
Sempre Virgem Maria rogai a Deus por nós
Povo
Santa Maria de Deus para que sejamos dignos
Foliões
Das promessas de Cristo para sempre amém Jesus
Povo
Das promessas de Cristo para sempre amém Jesus
OFERECIMENTO
Foliões
As promessas que rezamos para o Glorioso São Sebastião oferecemos
Povo
Que nos livre do demônio , de suas más companhias
Foliões
As contas de seu rosário, são balas de artilharia
Povo
Que combate nos infernos, rezando Ave Maria
Foliões
São três vez Ave Maria concebida sem pecado
Povo
Concebida sem pecado original, para sempre amém
Foliões
Nós louvamos em toda hora a Conceição de Maria
Povo
Se ela não viesse ao mundo, ai de nós o que seria
Foliões
Senhor São Sebastião, vós é pai dos inocentes
Povo
Afastai de nós a peste de todos que estão presentes
Foliões
Abriu-se a porta do céu, apareceu a luz divina
Povo
Senhor São Sebastião receba sua ladainha
Foliões
Que pombinha é aquela que do céu vem avoando
Povo
Senhor São Sebastião que vem nos abençoando
Foliões
Senhor São Sebastião, vós é pai da caridade
Povo
Afastai de nós a peste, tenha de nós vós piedade
Foliões
Todo mal nas criaturas, traz as culpas restauradas
Povo
Nos salvai ó virgem pura, por Maria Imaculada
Foliões
Ó Pai Nosso de toda hora, que por nós morreu na cruz
Povo
Nos levai ao céu e a Glória, para sempre amém Jesus
Foliões
Para sempre amém Jesus, Maria José nos valha
Povo
Maria José nos valha, mais a Hóstia Consagrada
Nascido em Narbone, na Gália, recebeu Sebastião educação em Milão, terra natal de sua mãe, Cristão, nunca se envergonhou de sua religião, Vendo as tribulações sofridas pelas perseguições atrozes que sofriam, alistou-se nas legiões do imperador com a intenção de mitigar os sofrimentos destes cristãos, seus irmãos em Cristo. A figura imponente, bravura e prudência tanto agradaram ao imperador, que o nomeou comandante da guarda imperial. Nesta posição elevada tornou-se o grande benfeitor dos cristãos encarcerados.
Tendo entrada franca em todas as prisões, ia visitar os pobres vítimas do rancor e ódio pagão, e com palavras e dádivas consolava e animava os candidatos ao martírio. Muito tempo não levou e Diocleciano soube, por uns cristãos apóstatas, que Sebastião era cristão e grandes serviços prestava aos encarcerados. Chamou-o à sua presença e repreendeu-o, tentando incansavelmente convencê-lo a abandonar a religião de Cristo. Todas as argumentações e tentativas de Diocleciano esbarraram de encontro à vontade inflexível do militar.
Sem mais conversas, deu ordem aos soldados que amarrassem o chefe a uma árvore e o açoitassem, tendo a ordem sido cumprida imediatamente. Os soldados despiram-no, amarraram-no numa árvore e atiraram-lhe setas em tanta quantidade quanto acharam necessárias para matar um homem e deixaram a vítima num mísero estado, supondo-o morto.
Alta noite chegou Irene, mulher do mártir Castulo, ao lugar da execução para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com grande admiração, encontrou-o com vida, levando-o para casa e tratando com todo desvelo. Restabelecido, o herói procurou o imperador e, sem pedir audiência, apresentou-se-lhe, acusando-o de grande injustiça, por condenar inocentes, como eram os cristãos, a sofrer e a morrer.
Diocleciano, a princípio, não sabia o que pensar e dizer, pois tinha certo que Sebastião não existia mais entre os vivos. Perguntando-lhe quem era, disse-lhe: "Sou Sebastião, e o fato de eu estar vivo, devias concluir que é poderoso o Deus, a quem adoro, e que não fazes bem em perseguir-lhe os servos".
Enfurecido, Diocleciano ordenou aos soldados que o matassem com paus e bolas de chumbo na presença do povo. Os algozes cumpriram a ordem e, para subtrair o cadáver à veneraçãos dos cristãos, atiraram-no à cloaca máxima. Uma piedosa mulher, Santa Luciana, porém, achou-o e tirou-o da imundície e sepultou aos pés de São Pedro e São Paulo, isto em 287.
Em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para uma Basílica. Naquela ocasião alastrava-se uma peste em Roma, que vitimou muita gente. A terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação, e esta é a razão porque os cristãos veneram São Sebastião, o grande padroeiro contra a peste. Em outras ocasiões se verificou o mesmo fato; assim no ano de 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ficando estas duas cidades livres da peste pela intercessão do Glorioso Mártir São Sebastião.