quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Festa de São Sebastião, no Marajó (PA) é Patrimônio Cultural Brasileiro

As celebrações do Glorioso atraem centenas de visitantes ao Marajó, movimentando a economia da região e integrando o calendário festivo paraense.

Fotos Cleiton César




As festividades do Glorioso São Sebastião na região do Marajó, no Pará, é o mais novo bem registrado como Patrimônio Cultural do Brasil.
A proposta de registro foi avaliada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que está reunido da sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Brasília. De acordo com o parecer do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/IPHAN), a devoção a São Sebastião na região do Marajó é fundamental para a construção e afirmação da identidade cultural marajoara, Representa a diversidade e a singularidade da região, na forma como se estrutura e se desenvolve, com elementos próprios. Ao mesmo tempo, possui relevância nacional, na medida em que traz elementos essenciais para a memória, a identidade e a formação da sociedade brasileira.
O pedido para o registro das celebrações em honra a São Sebastião, tido como protetor e advogado dos marajoaras, foi feito pelo Museu do Marajó, com o apoio da Irmandade do Glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari e anuência de outros municípios da região. A festividade simboliza a importância deste Santo para o Marajó, despontando como uma das mais importantes da região. A festa atrai centenas de visitantes, também movimenta a economia e mantém viva a cultura paraense. O parecer do DPI, destaca ainda a longa continuidade históricas das festividades, realizadas por mais de um século no Marajó, com a recorrência das expressões de devoção a São Sebastião.
Leia mais em: http://portal.iphan.gov.br

3 comentários:

  1. Momento de fé e devoção ao Glorioso São Sebastião, uma festa bonita, mas que aos poucos vem perdendo alguns aspectos importantes como o cortejo do mastro, por exemplo; derrubam o mastro e a banda no trio tocando organizado pela prefeitura, então a população se divide uns para o mastro e outros ficam para curtir a banda no trio elétrico, precisamos analisar de que forma a própria tradição precisa se manter em nossa comunidade.

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